Palácios e Castelos de Luxo Histórico
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Castelos de Luxo Histórico...
História:
Embora sejam popularmente associados à Idade Média europeia, estruturas com funções
semelhantes vêm sendo empregadas desde a Idade da Pedra por todo o planeta. Como exemplos
mais recentes temos os castelos do Japão e as fortificações dos Incas.
Castelo em Alemanha
Antecedentes na Europa:
As origens mais remotas de castelos no continente europeu são os castros proto-históricos,
que à época da expansão romana evoluíram para um reduto ("castellum"), dominado por uma
torre de vigilância, cercado por um fosso ("fossa") e por uma muralha ("vallum").
Os castelos medievais europeus:
Os castelos, em sua concepção clássica, começaram a surgir no século IX, quer em resposta
às incursões Normandas e Magiares ao Norte e ao Centro, quer às lutas da Reconquista cristã
na península Ibérica, mas de forma geral como uma manifestação do poder político
descentralizado dos senhores feudais. Do século IX ao século XV, milhares de castelos
foram erguidos pelo continente.[3] Durante este período os senhores feudais eram a lei
e as suas torres, e depois castelos, a garantia da segurança e da ordem para as populações
locais, as suas colheitas e o seu gado. Essa situação manteve-se até ao surgimento da
artilharia.
As torres defensivas:
Na transição da Alta para a Baixa Idade Média, difundiu-se o emprego de torres defensivas,
erguidas em pontos elevados e/ou de fácil defesa sobre o terreno, empregando os materiais
mais abundantes em cada região: madeira, taipa e, posteriormente, pedra, em aparelho de
menor ou maior perfeição.
Castelo na Escócia
Tipicamente, estas torres apresentavam planta circular ou quadrangular, divididas
internamente em até três pavimentos que se comunicavam entre si por escadas. De forma
geral, o pavimento inferior não apresentava portas, janelas ou quaisquer aberturas,
sendo utilizado como depósito, cisterna ou prisão. Em época posterior, este pavimento
inferior passou a abrigar o corpo da guarda. O pavimento intermediário conservou a função
social e o superior passou a ser utilizado para a vida privada. No topo, o terraço manteve
a função defensiva.
Castelo em Eslováquia
Ao abrigo e ao redor destas torres, que combinavam as funções de atalaia, aviso, depósito
de víveres e residência senhorial, os habitantes da região iam erguendo as suas residências.
Progressivamente, durante a Baixa Idade Média, este tipo de estrutura foi complementado por
uma cerca dos mesmos materiais, normalmente de planta ovalada, adaptada ao terreno, e, mais
tarde ainda, por fossos. As defesas foram progressivamente sendo aperfeiçoadas e dotadas,
externamente, de barbacãs e torres albarrãs, e internamente, de cisternas e poços. O topo
dos muros e das torres, também progressivamente, foi recebendo caminhos de ronda (adarves),
ameias e merlões, seteiras e troneiras, palanques defensivos e balcões com matacães.
Castelo na França
As Cruzadas:
A experiência adquirida à época das Cruzadas conduziu à evolução do traçado dos castelos
europeus. As estruturas passaram a desenvolver-se de forma concêntrica, onde uma torre de
menagem passava a ser cercada por dois ou mais anéis concêntricos de muralhas.
Castelo na Germany
Castelos concêntricos foram então projetados para que uma torre de menagem central fosse
cercada por dois ou mais anéis de muralhas. As muralhas passaram a ser reforçadas por
torres quadradas e, posteriormente, circulares, menos vulneráveis. Ameias foram dispostas
no alto das torres e dos muros, visando a proteção dos defensores.
Castelo na Rússia
Os castelos nas Idades Moderna e Contemporânea:
Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, registraram-se novos e importantes
progressos na arquitetura militar, devido nomeadamente: à introdução da artilharia nos
campos de batalha - à medida que o seu poder de fogo e precisão de tiro se aperfeiçoaram,
as altas muralhas perpendiculares foram sendo substituídas por muralhas mais baixas
e inclinadas;
Castelo na Rússia
à centralização do poder monárquico, que retirou parcelas de poder quer do clero quer da
nobreza no período. Um dos caminhos foi o de desmilitarizar os antigos castelos feudais e,
desse modo, já no século XIII era necessário pedir a autorização real para erguer um novo
castelo ou reforçar um já existente. Ao mesmo tempo, as principais vilas e os burgos,
espaços da burguesia em ascensão, passaram a ser fortificados.
Nesse período, muitos castelos foram adaptados às funções de palácios, tendência que se
acentuou na passagem para a Idade Contemporânea, quando a evolução dos meios ofensivos
conduziu à perda do seu valor estratégico, substituídos pelas fortalezas abaluartadas, mais
bem adaptadas aos tiros da artilharia.
Castelo na Suíça
A construção de um castelo:
A construção de um castelo poderia demorar de menos de um ano até mais de vinte para ser
concluída. A arquitetura de fortificações, por muitos séculos, constituiu-se em importante
atividade econômica, levando a uma grande demanda por mestres-de-obras e grupos de
artífices especializados, que se mudavam frequentemente de região para região. Na Idade
Média, as cidades que pretendiam erguer catedrais tinham que competir por essa mão-de-obra
especializada com a nobreza que estava a construir castelos.
Um exemplo foi a construção do Castelo Beaumaris, no norte de Gales, iniciada em 1295 e
jamais concluída. O projeto era simétrico, sem pontos fracos. Em seu auge os trabalhos
ocuparam 30 ferreiros, 400 pedreiros e 2000 trabalhadores. O Castelo de Conway, também em
Gales, erguido por determinação de Eduardo I de Inglaterra, levou quarenta meses para ser
concluído.
Castelo na Ucrânia
Em sua concepção clássica, um castelo compunha-se de um pátio ou praça de armas, cercado
pelas edificações, adossadas às muralhas. O topo das muralhas era percorrido por um adarve,
protegido por ameias. O acesso era feito pelo Portão de Armas (principal), havendo ainda
uma chamada "Porta Falsa", "Poterna" ou "Porta da Traição", prevendo uma eventual retirada
dos defensores. Com o desenvolvimento de povoações ao abrigo dos muros do castelo, uma
cerca passou a envolver o perímetro urbano.
Entre os seus principais elementos defensivos compreendem-se as muralhas, amparadas ou
reforçadas por torres. Entre estas últimas, destacava-se a chamada torre de menagem, que
se constituía em um pequeno castelo dentro do castelo. Muralhas e torres eram encimadas
por matações e ameias. A sua defesa era ampliada pela presença de barbacãs e pela abertura
de fossos e valas, secos ou inundados, visando dificultar não apenas a aproximação dos
atacantes, mas também as muralhas contra os trabalhos de sapa dos atacantes. Estes
obstáculos eram transpostos, adiante dos portões, por pontes levadiças. Os portões, por
sua vez, podiam ser defendidos por pesadas portas levadiças, uma grade que deslizava nas
ombreiras do portão, bloqueando a passagem. (origem: Wikipédia)
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