Répteis vem do latim reptare, rastejar (lagartos, cobras, camaleões)
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O nome réptil vem do latim reptare, rastejar. De fato a característica mais
comum dos répteis é a locomoção por meio do rastejamento, roçando o
ventre no solo.
As cobras, encontradas com muita frequência no Pantanal e de diversas espécies,
não chegam a ser uma ameaça ao homem ou para o gado.
Existem as não venenosas
como a cobra-d’água, e a cobra de duas cabeças, que são 24 espécies diferentes.
Tem ainda a cobra-cega e a cobra-cipó, além da venenosa coral e da falsa
coral esta última sem veneno. Existem ainda, cobras muito venenosa como: a
jararaca e a jararaca do banhado, também chamada de cobra-nova; a cobra-tapete,
que é jararacuçu, e a cascavel (Crotalus terrificus), que os índios chamam de
boicininga, que em tupi quer dizer cobra com ruído. A cobra-preta ou muçurana
é a devoradora de cobras, e a jiboia é a cobra constritora, que podeatingir de 3 a 5
metros, todas, com o corpo coberto de escamas, formando desenhos variados.
Vivem em campos e matas, muitas vezes no chão, onde se confundem com a folhagem
devido às suas cores e aos desenhos de sua pele, mas podem ser encontradas também
nas árvores. Preferem lugares secos e geralmente dormem durante o dia. Não são
agressivas, frequentemente fugindo quando pressentem apresença do homem.
Caçam
a noite, vários tipos de animais, entre os quais aves, lagartos e, principalmente roedores.
São ovíparas e a ninhada varia de 20 a 50 filhotes que nascem com cerca de 50cm.
ALGUMAS ESPÉCIES E SUAS PARTICULARIDADES
Sucuri: A Sucuri (Eunectes
murinus) estão entre as maiores serpentes do Brasil, não atingindo porém o mesmo
tamanho das sucuris da Amazônia. Com coloraçãopardo-acinzentado e com ventre
amarelada. Vivem sempre a beira d’água, nadam bem e passam a maior parte do
tempo dentro de lagoas, rios e banhados, onde apanham suas presas. A sucuri pode
chegar a 8 metros de comprimento e 75 cm de largura - e cresce bem mais do que
isso na imaginação do povo que vive nas matas. Encontradas com frequência em
matas ciliares ou, em repouso, dormindo enrodilhadas emtouceiras de capim ou
outro tipo de vegetação, mas sempre perto de água. Têm hábitos noturnos.
Alimentam-se de peixes, aves aquáticas e mamíferos de pequeno e médio porte,
que matam por constrição. Após a refeição passam vários dias digerindo o alimento,
ocasião que se tornam lentas e podem ser facilmente apanhadas. Quando em cativeiro,
ficam até mais de um ano sem se alimentar.
Introdução
As serpentes, também chamadas ofídios (Ophidia), cobras, são répteis
poiquilotérmicos (ou pecilotérmicos)
sem patas, pertencentes à subordem Serpentes.
São bastante próximos dos lagartos, com os quais partilham
a ordem Squamata.
Há
também várias espécies de lagartos sem patas que se assemelham a cobras, sem
estarem relacionados com
estas, no entanto.
Aatração pelas serpentes é chamada de
ofidiofilia. A repulsão é chamada de ofidiofobia. O estudo dos répteis
e anfíbios
chama-se herpetologia (da palavra grega herpéton, que significa "aquilo que rasteja" -
em
especial, serpentes).
Evolução
As serpentes estão mais profundamente relacionadas a lagartos
varanoides, muito embora não haja uma
identificação mais clara sobre qual
seria o grupo devaranoide mais relacionado evolutivamente. Os grupos
de
lagartos varanoides mais provavelmente relacionados com serpentes são
provavelmente os das famílias
Lantanotidae e Mossassauridae.
Biologia
Esqueleto
O esqueleto da maioria das serpentes consiste apenas do crânio,
maxilares, coluna vertebral e costelas. A
coluna vertebral possui aproximadamente
entre 200 e 400 (ou mais) vértebras.Destas, em torno de 20% (às
vezes menos) são
da cauda e não possuem costelas. Já as vértebras do corpo possuem, cada uma, duas
costelas
articuladas a elas. As vértebras também possuem projeções às quais se
fixam os fortes músculos que as
serpentes usam para se locomover.
Pele
A pele das cobras é coberta por escamas. As escamas do corpo podem ser lisas
ou granulares. As suas
pálpebrassão escamas transparentes que estão sempre fechadas.
Elas mudam a sua pele periodicamente
(em um processo conhecido como ecdise ou
muda). Pensa-se que a finalidade primordial desta é remover os
parasitas externos.
Esta renovação periódica tornou a serpente num símbolo de saúde, como por e
xemplo no
símbolo da medicina (o bastão de Esculápio). Nos Caenophidia, as
escamas ventrais e as fileiraslargas de
escamas dorsais correspondem às vértebras,
permitindo que os cientistas contem as vértebras sem ser
necessária a dissecação.
.Sentidos
Apesar de a visão não ser particularmente notória (geralmente sendo melhor
na espécie arboreal e pior na
espécie terrestre), não impede a detecção do movimento.
Para além dos seus olhos, algumas serpentes
(crotalíneos - ou cobras-covinhas - epítons)
têm receptores infravermelhos sensíveis em sulcos profundos
chamados de fossklyetas
que lhes permite sentir o calor emitido pelos corpos. Isto é extremamente útil em
lugares
com pouca luminosidade. Como as serpentes não têm orelhas externas, a audição c
onsegue apenas
detectar vibrações, mas este sentido está extremamente bem desenvolvido.
A maioria das serpentes usa a
sua língua bifurcada paracaptar partículas de odor no ar e
enviá-las ao chamado órgão de Jacobson, situado
na sua boca, para examiná-las. A
bifurcação na língua dá à serpente algum sentido direccional do cheiro.
.Órgãos internos
O pulmão esquerdo é muito pequeno ou mesmo ausente, uma vez que
o corpo em forma tubular requer que todos os
órgãos sejam compridos e estreitos. Para
que caibam no corpo, só um pulmãofunciona. Além disso muitos dos
órgãos que são
pares, como os rins ou órgãos reprodutivos estão distribuídos ao longo do corpo de
modo que
um esteja à frente do outro, sendo um exemplo de excepção da simetria
bilateral.
.Comportamento
.Alimentação
Todas as serpentes são carnívoras, comendo
pequenos animais (incluindo lagartos e outras cobras), aves,
ovos ou insetos. Algumas
cobras têmpeçonha para matar as suas presas antes de as comerem. Outras matam as
suas presas por constrição. As cobras não mastigam quando comem, elas possuem
uma mandíbula flexível,
cujas duas partes não estão rigidamente ligadas. Isso se dá
graças ao osso quadrado que funciona como uma
peça de encaixe, que quando
necessário desarticula sua mandíbula para se adaptar ao tamanho de sua presa
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